Ronaldinho Gaúcho foi detido esta quarta-feira, dia 3 de março, horas depois de ter entrado em Assunção, no Paraguai. "Atualmente, está sob vigilância no hotel, mas está juridicamente livre. A sua situação será definida nas próximas horas", afirmou o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, a várias rádios locais.
O antigo futebolista brasileiro, que estava no país para apresentar um programa de saúde gratuito para crianças e para o lançamento de um livro, estava na sua suíte do Hotel Yacht & Golf Club Paraguaio, na cidade de Lambaré, quando procuradores e a polícia paraguaia invadiram o espaço. Foram confiscados dois "passaportes falsificados" - o de Ronaldinho e o do irmão, Roberto, e os telemóveis.
De acordo com Euclides Acevedo, a denúncia foi realizada pelo Departamento de Identificações do Paraguai que advertiu as autoridades migratórias sobre a irregularidade após a entrada no país do brasileiro.
Os irmãos, que passaram a noite sob vigilância policial no hotel, culparam o empresário de Ronaldinho, Wilmondes Sousa Lira de ser o responsável, uma vez que terá sido ele a obter os passaportes adulterados. O empresário brasileiro que se encontrava no Paraguai também foi detido.
"Amanhã [hoje] terão de apresentar-se às 8 horas na Procuradoria que determinará o destino deles", explicou o ministro do Interior.
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