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Bárbara Guimarães não contém as lágrimas ao recordar a avó: “Onde e como ela está?”

A apresentadora emocionou-se no programa de Júlia Pinheiro. Ora saiba tudo aqui!

(SIC Mulher/Irresistível)

Bárbara Guimarães fez-se acompanhar, nesta quinta-feira, 9 de maio, da melhor amiga, protagonizando mais um momento especial de conversa no programa das tardes da SIC, Júlia. Numa entrevista bastante intimista, as duas fizeram uma viagem ao passado e recordaram alguns dos melhores e piores momentos que viveram juntas.

A certo momento, aquando falavam do grupo de amigas que têm comum, e que se tem mantido até aos dias de hoje, eis que veio ao de cima um dos momentos em que o “exército“, como se apelidam, foi crucial no apoio à apresentadora da SIC Mulher. Aconteceu quando Bárbara Guimarães enfrentava a dura perda da avó.

Encontraram-se as duas num momento menos bom agora recente da minha vida em que me fizeste uma grande surpresa. Não estava mesmo nada à espera. Estava no velório da minha avó e vejo-te entrar com o exército, as amigas todas, um grande ramos de flores e eu até te digo eu fiquei sem ar. Fiquei mesmo sem ar“, começou por contar o rosto da SIC.

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Não podíamos deixar de ir. E fomos e não te dissemos nada e chegámos lá e tu precisavas. E nós tínhamos que lá estar. Eu sei que foi uma das tuas maiores perdas. Eu também conheci a avó Lurdes e sei muito bem o quanto tu gostavas dela e quanto tu continuas a sofrer por não a teres cá e a falta que ela te faz“, respondeu de imediato a melhor amiga de Bárbara Guimarães.

Mas eis que viria ainda a ser desvendado um gesto especialíssimo e de enorme coragem tido pela apresentadora. “Fizeste uma coisa [no funeral] que jamais a mim me passaria pela cabeça, e já não tenho cá o meu pai e a minha mãe. Pensei: ‘Como é que ela faz isso?‘”, recordou a convidada de Júlia Pinheiro.

Na altura em que a avó estava na casa mortuária e depois levaram para a igreja, para a missa, e tu agarraste o caixão da tua avó e disseste à tua irmã ‘Alícia, vamos!’. Eu não imaginava que tinhas coragem de fazer isso. Desceste uma escadaria, entraste na igreja, foi a missa e depois levaste a avó no caixão para o cemitério. Estavas ali firme… e eu pensei ‘como é que é possível?’“, acrescentou ainda.

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Bárbara Guimarães revelou logo de seguida o que terá, naquele momento de dor, despoletado esta sua postura. “Essa foi a dignidade que a minha avó nos ensinou a todas a termos. As mulheres da família somos todas assim…“, deixou a certeza, já de lágrimas nos olhos e confirmando nesse momento o facto de não conseguir deixar de estar “muito comovida” ao falar destes “assuntos“.

Eu tenho tantas saudades. Eu tenho de pensar que foram 95 anos muito bem vividos, em que viu os seus bisnetos… Ela tinha uma paixão enorme pelo Dinis, viu-os nascer, viu-os crescer, viajou muito… Mas tenho saudades… É que não passa! Depois ficamos sempre a pensar assim ‘onde é que ela está? como é que ela está?’. Depois é aquele telefonema que não fazes, que fazias dia sim dia não“, rematou.

Veja o vídeo completo na secção Júlia em sic.pt.

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