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Programa de Jimmy Kimmel é suspenso devido a comentários sobre Charlie Kirk e seguem-se vários protestos

Manifestantes acusam dona da ABC de "cobardia".

Getty Images

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A cadeia de televisão ABC suspendeu o famoso talk show Jimmy Kimmel Live! foi suspenso por tempo indeterminado. A decisão surgiu na sequência de comentários que Jimmy Kimmel fez sobre Charlie Kirk, personalidade dos media conservadores, assassinado a 10 de setembro.

“Os comentários do senhor Kimmel sobre a morte do senhor Kirk são ofensivos e insensíveis num momento crítico do nosso discurso político nacional, e não acreditamos que reflitam o espectro de opiniões, pontos de vista ou valores das comunidades locais onde estamos localizados”, afirmou Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão da Nexstar, citado pela Associated Press, de acordo com o jornal Expresso. 

Na última segunda-feira, 15 de setmbro, durante o habitual monólogo, Kimmel disse: “Atingimos novos mínimos no fim de semana com o gangue MAGA [‘Make America Great Again’, movimento político que apoia Donald Trump] a tentar desesperadamente caracterizar este miúdo [Tyler Robinson] que assassinou Charlie Kirk como alguém que não um dos deles e a fazer tudo o que pode para obter ganhos políticos com isto.”

Entretanto, na sequência da suspensão do talk show, seguiram-se vários protestos nas ruas. De acordo com a SIC Notícias, os manifestantes acusam a Disney, dona da ABC, de “cobardia”.

Segundo o canal de informação, um dos protestos ocorreu em Hollywood, em frente ao El Capitan Entertainment Centre (Los Angeles), onde é gravado o programa, e o outro em Burbank, em frente aos escritórios da Disney, sede do canal ABC.

Em Hollywood, mais de uma centena de manifestantes ergueram cartazes com mensagens como "Não se ajoelhe diante de Trump" e "Resistam ao fascismo". A concentração bloqueou duas vias de trânsito numa área que é de grande movimento turístico.

Já na Disney, centenas de manifestantes condenaram o CEO Bob Iger e outros executivos por 'se ajoelharem' diante do governo de Trump. Através do logótipo do rato Mickey, os executivos foram acusados de serem "cobardes ['Cowards']" por terem tomado esta decisão.

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