Há uma nova situação mais 'polémica' a assolar um dos nomes da família real britânica. No caso, é Sarah Ferguson, duquesa de York, quem está no centro dos olhares públicos, depois de e-mails privados, trocados com Jeffrey Epstein, se terem tornado públicos.
Depois do também muito controverso divórcio do príncipe André, irmão de Carlos III, atual rei, com quem tinha casado em 1986, mas cuja relação também não sobreviveu aos casos de alegados abusos sexuais, a duquesa de York manteve-se sempre como uma figura de algum carinho, pelo meio real.
No entanto, agora, e como escreve a SIC Notícias, foram descobertas ligações estabelecidas entre Ferguson e Epstein, trocadas em 2011.
Nessa mensagem em específico, Sarah terá tratado Epstein como "amigo fiel e supremo", e ter-lhe-á pedido desculpa por dois meses antes ter dito, numa entrevista, que a relação de amizade com o magnata tinha sido um "erro" e que "abominava a pedofilia e qualquer forma de violência sobre crianças".
No email a Epstein, terá dito que havia sido aconselhada a dar a entrevista para não comprometer a carreira como autora e filantropa.
A SIC Notícias escreve ainda que o multimilionário, que a terá ajudado a saldar dívidas, era também próximo do príncipe André, que uma das denunciantes do caso Epstein acusou de a ter abusado sexualmente quando ainda era menor.
Este novo escândalo acabou por levar, recentemente, a que sete instituições de solidariedade britânicas cortassem os laços que tinham com a duquesa, há já anos conhecida como "embaixadora da caridade".
Para além disso, e também de acordo com o Daily Mail, Carlos III e William assumem "opiniões diferentes" quanto a este caso.
"Muito mais do que o rei, o William considera que André e Fergie são uma vergonha e pediu ao pai para tomar uma atitude", revelou uma fonte, ao respetivo jornal. "A imagem daquele casal de oportunistas a rirem-se do que aconteceu é terrível", é também dito.
Contudo, o soberano não tem uma visão tão vincada das coisas: "O rei não quer cortar relações com o irmão, a antiga cunhada e aquele lado da família", acrescentou a mesma fonte. "A falecida rainha, consciente de que Fergie era a mãe das netas, sempre defendeu esta perspetiva, mesmo com o príncipe Filipe a não suportar estar na mesma sala que a Sarah", faz saber.