Tal como noticiado anteriormente, o Tribunal de Família do Estado de Nova Iorque decidiu arquivar o processo movido por Roger Basile, filho de Betty Grafstein, contra José Castelo Branco. Alexandre Guerreiro, advogado da antiga joalheira, pronunciou-se sobre o caso no programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, emitido nesta sexta-feira, 19 de setembro.
O processo terá sido arquivado por vontade de Basile. Apesar de não poder revelar o que motivou essa decisão, Alexandre Guerreiro garantiu que existiram "acordos" para essa medida. "A nossa prioridade é assegurar que o responsável por tudo o que a senhora Betty passou na vida vai prestar contas à justiça", referiu.
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"O senhor Roger Basile já tinha apresentado queixa contra José Castelo Branco há quase 30 anos, logo no início do casamento. Ele teve de viajar de urgência para Portugal para prestar apoio à senhora Betty Grafstein. Não vou descrever o estado em que ela se encontrava nesse momento, é chocante", disse ainda o advogado da antiga joalheira, recordando também o que se tem falado sobre um dos primeiros alegados episódios de violência doméstica.
E continuou, explicando o motivo pelo qual a queixa não terá avançado naquela altura. "Ela tinha vergonha, a queixa não foi para a frente nessa altura porque a violência doméstica não era um crime público", frisou.
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Questionado sobre um possível regresso de Castelo Branco a Portugal, Alexandre Guerreiro garantiu que pode entrar no País sem qualquer problema. Mas, se quiser sair, o caso pode ser bem diferente. "Se sair, duvido que irá sair nas mesmas condições em que entrou. O senhor José Castelo Branco tem pelo menos mais quatro processos e será chamado a prestar declarações. Tem de vir sempre fisicamente. Se ele não vier, isso não significa que o processo não ira acontecer", explicou.
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